Página dedicada à divulgação, trabalhos, estudos e vivências do grupo da Catequese 2018 - Paróquia Santa Teresinha

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Quarto encontro

Deus sabe cuidar de nós
“Eu estou nas mãos de Deus, como o barro nas mãos do oleiro” (cf. Jr18,6b)

Fique ligado: Deus, o divino Oleiro, cria o ser humano com amor e carinho e quer a felicidade e a liberdade de cada um. O ser humano depende da terra para viver. Como competente Oleiro, Deus toma o barro do solo e modela o ser humano à sua imagem e semelhança (Gn 2,7). O fato de sermos criados à imagem e semelhança do divino Oleiro indica que somos obra das mãos de Deus. Nossa existência é a revelação do amor criativo de Deus, e o ser humano é resultado desse amor. A certeza de sermos contemplados pelo divino Oleiro pode fazer com que nos reconheçamos como a obra mais querida de suas mãos.
Deus pode ser comparado a um artista. O barro é a matéria-prima nas mãos do artista e nós podemos ser comparados ao barro. É o artista que transforma o barro em obra de arte, a qual, porém, permanece frágil e quebradiça. Sua fragilidade requer atenção, cuidado, delicadeza, flexibilidade no manejo; enfim, um carinho próprio do artista. Deus é o artista por excelência. Ele nos marca com sua imagem e bondade. Como o artista, o divino Oleiro purifica o barro que somos e modela nossa vida. Ele dedica a cada um de nós toda sua afeição.
O profeta Jeremias narra essa experiência, contemplando um oleiro remodelando, refazendo, reconstruindo vasos. Deus serve-se dos fatos e das realidades do cotidiano, das coisas simples para explicar e tornar compreensíveis as verdades. Deus nos quer pessoas refeitas nele, em sintonia com seu amor, justiça, paz, fraternidade, misericórdia, compaixão, perdão. Nos olhos e na memória de Jeremias, ficou impressa a imagem do vaso que se estragou. Em vez de jogar fora o vaso estragado, o oleiro o refez. Jeremias entende que, da mesma forma, Deus quer modelar-nos continuamente para uma constante conversão da vida, para configura-la com Jesus. o barro nas mãos do oleiro lembra que o divino Oleiro quer fazer de nós um vaso novo, urna criatura nova (cf. 2Cor 5,17). Deus nos quer transformar em “vasos de bênção”, apesar de nossa fragilidade e de toda nossa realidade humana. Ele quer ser força em nossa vida. Ele e o nosso porto seguro. Nós somos ancorados nele. Enraizados no amor do divino Oleiro, encontramos chão firme e segurança necessária para viver com bastante entusiasmo esse itinerário da catequese em preparação para os sacramentos do batismo, da primeira eucaristia e da crisma.

Recordar - O que a nossa vida está dizendo?
O que faz o oleiro?
Qual a matéria-prima do trabalho do oleiro?

Escutar - O que o texto está dizendo?

Canto: Vaso Novo

Eu quero ser Senhor amado,

Como um vaso nas mãos do oleiro
Quebre a minha vida e faça de novo
Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo
Como tu queres, Senhor amado
Tu és o oleiro, e eu o vaso
Quebra a minha vida e faça de novo
Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo



Ler: Jr 18,1-6.

No texto que acabamos de ouvir, o que o profeta Jeremias relata?
Qual comparação Jeremias fez entre o agir do oleiro e o agir de Deus?

Meditar - O que o texto diz para mim?
Como colocar-me nas mãos de Deus, corno um vaso em transformação?
IR à casa do Oleiro, OUVIR o convite do divino Oleiro, VER o que o divino Oleiro já realizou em minha vida.

Perceba!

Nas mãos de um oleiro, o barro responde à menor pressão e se deixa modelar. Nós, contudo, raramente nos portamos assim. Discutimos com Deus e resistimos à sua vontade, mesmo pedindo que a sua vontade seja feita assim na terra como no céu. Nossas vidas não se encontram sujeitas a um destino cego, um acaso invisível. Nossas vidas podem estar nas mãos do Deus todo-poderoso. Ele nos permite uma relação filial, ou seja, ele se revela corno um bom Pai, demonstra interesse pessoal em nossas vidas; ele é o nosso oleiro.

Rezar - O que o texto me faz dizer a Deus?

Louve e agradeça a Deus pela presença amorosa do divino Oleiro em todos os momentos da vida (o catequista reza a parte da pessoa e o grupo, o que Deus responde).
1. Você diz: “Isso é impossível!” Deus diz: “Todas as coisas são possíveis” (cf. Lc 18,27).
2. Seu coração diz: “Estou muito cansado!” Deus diz: “Eu te darei descanso” (cf. Mt 11,28).
3. Seu coração diz: “Ninguém me ama de verdade!” Deus diz: “Eu te amo” (cf. Jo 3,16; 13,34).
4. Seu coração diz: “Não consigo ir em frente!” Deus diz: “Minha graça te basta” (cf. 1Cor 12,9; Sl 91,15).
5. Seu coração diz: “Eu não consigo perceber as coisas!” Deus diz: “Eu dirigirei os teus passos” (cf. Pr 3,5- 6).
6. Seu coração diz: “Eu não consigo fazer isto!” Deus diz: “Você pode todas as coisas” (cf. Pr 4,13).
7. Seu coração diz: “Eu não sou capaz!” Deus diz: “Eu sou capaz” (cf. 2Cor 9,8).
8. Seu coração diz: “Não sei por que isso aconteceu!” Deus diz: “Todas as coisas contribuem” (cf. Rm 8,28).
9. Seu coração diz: “Não consigo me perdoar!” Deus diz: “Eu perdoo você” (1Jo 1,9; Rm 8,1).
10. Seu coração diz: “Não consigo o que quero!” Deus diz: “Eu suprirei todas as suas necessidades” (Fl 4,19).
11. Seu coração diz: “Estou com medo!" Deus diz: “Eu não te dei um espírito de covardia” (2Tm 1,7).
12. Seu coração diz: “Estou sempre preocupado e frustrado!” Deus diz: “Lança toda sua ansiedade em mim” (1Pd 5,7).
13. Seu coração diz: “Eu não tenho fé suficiente!” Deus diz: “Eu tenho dado a cada um segundo a medida da fé” (Rm 12,3).
14. Seu coração diz: “Eu não sou inteligente!” Deus diz: “Eu te dou sabedoria” (1Cor 1,30).
15. Seu coração diz: “Eu me sinto sozinho e abandonado!” Deus diz: “Eu nunca te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13,5) (Autor desconhecido).

Comtemplar - Olhar a vida como Deus olha
Individualmente, ler a frase: “Eu estou nas mãos de Deus, como o barro nas mãos do oleiro".
Pensar em modos de colocar-se ainda mais nas mãos de Deus.
Deixe-se modelar nas mãos do divino Oleiro, para que nada o separe do amor de Jesus Cristo.

Compromisso - O que a Palavra de Deus me leva a fazer?

Vou registrar em meu caderno (para partilhar no próximo encontro) três virtudes que vi em pessoas que respeito e que me lembram da ação do divino Oleiro.
Quero animar meus colegas a frequentar assiduamente os encontros de catequese. Como posso fazer isso?
Posso deixar uma mensagem de esperança no blogue do grupo de catequese?

O que eu penso agora:

O que significa considerar Deus como o nosso oleiro?
O que dificulta minha disponibilidade como barro nas mãos de Deus, nosso oleiro?
O que facilita para que nos coloquemos como barro nas mãos de Deus, nosso oleiro?

Lembrete: Trazer para o próximo encontro recortes, reportagens que possam revelar medos com que nos defrontamos na atualidade.



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